O ser humano é, interna e externamente, o que ele come. É na pele, cabelo, dentes, fígado, colesterol, intestino...
 
Quem come um cheesburguer duplo (gordura e proteína animal c/ carboidrato) fica inevitavelmente mais lento, pesado e sonolento. O metabolismo fica mais devagar, pois a oxigenação do corpo cai em cerca de 30% e só volta ao normal 72 horas depois. Nesse intervalo de tempo, qualquer esforço é mais difícil e a conseqüência disso é o estresse e a falta de interesse nas coisas.
 
Conservantes químicos também agem sobre o ânimo de quem os consome, ou seja, quase toda a população ocidental, diminuindo as respostas cerebrais e levando a estados de depressão.
 
É preciso tomar muito cuidado também com os resíduos tóxicos encontrados em diversos alimentos considerados naturais como frutas, verduras e vegetais. Além de lavar muito bem os alimentos, dê preferência àqueles que tenham o selo “sem agrotóxicos”.
 
Uma dieta pobre em proteína e gordura animais e também em conservantes químicos, ajuda a manter o corpo sem toxinas e com boa disposição, proporcionando até mesmo um estado de ânimo mais feliz.
 
Melão e Melancia: Uma dupla de sucesso
 
São frutas do verão por excelência, ambos possuem propriedades nutricionais e medicinais que os tornam, além de saborosos, importantes no funcionamento do corpo humano.
 

Melão: boas notícias para as mulheres!

 
Fonte abundante de fibras, o melão possui grandes quantidades de beta-caroteno (provitamina A) e de vitaminas C e do complexo B. Além disso, é rico em cálcio, fósforo, ferro, potássio, cobre e enxofre. Mas tanta "riqueza" não tem conseqüências negativas no valor calórico, já que por cada 100 gramas de melão se estão a ingerir apenas 29,9 calorias.
 
É o alto valor em potássio que torna o melão indicado para doentes cardíacos que usam medicação diurética e para pessoas com afecções do fígado, como hepatite, cirrose hepática e cálculos. É igualmente recomendado na prevenção e no tratamento da gota, reumatismo e prisão de ventre, mas atenção: se ingerido em excesso pode causar cólicas e diarréia.
 
Além disso, é fortificante, calmante e diurético, ajudando ainda a coagulação do sangue. Para as mulheres, entretanto, uma boa notícia é a de que o melão ajuda a normalizar a menstruação durante a menopausa e ativa a circulação.
 

Melancia: uma ajuda na prevenção do câncer

 
A melancia não é água, mas quase: 92% da sua polpa é constituída por água, o que a torna um bom substituto do líquido natural para quem não consegue beber a dose diária indispensável. Tal como o melão, a melancia é senhora de excelentes qualidades nutricionais, possuindo hidratos de carbono, beta-caroteno e vitaminas C e B em boas quantidades. Cálcio, fósforo e ferro são sais minerais que fornece também em abundância.
 
Menos conhecida até pouco tempo a presença dos compostos licopeno e glutatina, que protegem o organismo contra o câncer e a oxidação celular. Mas a melancia é uma boa fonte, o que constitui mais uma boa razão para o seu consumo.
 
Boas razões têm também as pessoas que sofrem de tensão alta, reumatismo ou gota. A melancia é ainda eficaz no tratamento da acidez estomacal e de problemas da boca e da garganta, provoca a eliminação de ácido úrico, limpando o estômago e o intestino.
 
Estes são "segredos" bem guardados por dentro das cascas grossas do melão e da melancia. Uma mão cheia de qualidades que agora certamente nos farão saborear melhor cada fatia.